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Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que a maior parte das administrações municipais de Mato Grosso do Sul consegue encerrar 2025 com as contas equilibradas.
De acordo com a pesquisa, 79% das prefeituras terminam o ano com as finanças em dia, enquanto 21% enfrentam déficit orçamentário. O estudo aponta ainda que a maioria dos gestores conseguiu honrar a folha salarial, incluindo o pagamento do 13º salário aos servidores.
Apesar do resultado positivo no fechamento do exercício, as projeções para 2026 mostram um ambiente de cautela. Entre os 62 prefeitos que responderam ao levantamento, 35% avaliam que o próximo ano tende a ser economicamente favorável. Em contrapartida, 33% demonstram pessimismo, enquanto 10% acreditam que o cenário será muito ruim. Apenas uma pequena parcela, de 2%, aposta em um desempenho muito positivo.
No que diz respeito ao pagamento do 13º salário, o levantamento indica que 39 municípios optaram pelo repasse em parcela única, enquanto outros 32 dividiram o valor em duas vezes.
Para a maioria das cidades, o adicional de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi decisivo para garantir o pagamento: 68 prefeituras dependeram desse reforço de caixa, enquanto apenas três afirmaram não ter necessidade do recurso extra.
Entre os municípios que parcelaram o benefício, praticamente a totalidade garantiu o pagamento dentro do prazo legal, até 20 de dezembro.
Na avaliação da CNM, o resultado reflete planejamento financeiro por parte dos gestores, mas também evidencia a incerteza que ainda paira sobre o próximo ano.
Segundo a entidade, mesmo diante das dificuldades fiscais, uma parcela significativa dos prefeitos mantém a expectativa de uma retomada econômica gradual.
