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MS terá duas novas hidrelétricas em Chapadão do Sul e Paraíso das Águas até 2030

Foto: reprodução
Rogério Potinatti
27/8/2025
às
7:30

Mato Grosso do Sul entrou oficialmente no mapa das novas hidrelétricas do país. O Leilão de Energia Nova A-5, realizado na sexta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), viabilizou a construção de 65 usinas em 13 estados brasileiros – e duas delas serão no Estado.

Os projetos sul-mato-grossenses incluem uma Central Geradora Hidrelétrica (CGH) em Chapadão do Sul, conhecida como Indaiá, e uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) em Paraíso das Águas, chamada Fundãozinho. Juntas, elas terão capacidade instalada de 25 MW e vão receber cerca de R$ 28,4 milhões em investimentos.

Ao todo, o leilão garantiu 815,5 MW em novos contratos de geração, com entrega prevista até janeiro de 2030 e vigência de 20 anos.

O investimento global nas obras é de R$ 5,4 bilhões, com a expectativa de gerar economia de quase R$ 865 milhões nas contas de energia dos consumidores. O preço médio negociado foi de R$ 392,84 por MWh, representando um deságio de 3,16% em relação ao teto.

Energia limpa e impacto social

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou o resultado e ressaltou que as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são alternativas energéticas com menor impacto ambiental, além de complementarem outras fontes renováveis, como solar e eólica.

“Essas usinas estão espalhadas pelo território nacional, o que reduz a necessidade de grandes corredores de transmissão e ainda impulsiona a indústria e a siderurgia”, destacou.

Silveira também lembrou que os municípios que recebem empreendimentos desse porte têm ganhos diretos em desenvolvimento social: aumento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), geração de empregos, fortalecimento da agricultura familiar com abastecimento de água e até potencial turístico.

Com os novos projetos, Mato Grosso do Sul amplia ainda mais sua matriz energética, reforçando a vocação para energia limpa e renovável. Os investimentos também devem impulsionar o desenvolvimento regional, gerando empregos e fortalecendo a economia local.