Após o anúncio da Azul Linhas Aéreas de suspender temporariamente os voos em Três Lagoas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcos Junior, afirmou que a Prefeitura já estuda alternativas para manter a conectividade aérea no município. Segundo ele, a administração municipal avalia tanto a atração de uma nova companhia aérea quanto a possibilidade de renovar a parceria com a própria Azul para a retomada das operações.
Marcos Junior destacou que Três Lagoas é uma cidade estratégica para esse tipo de serviço e que os voos da Azul sempre tiveram um bom desempenho financeiro, transportando, em média, 60 passageiros por dia.
"A viabilidade econômica do nosso aeroporto é inquestionável. Nossa economia é forte, e há uma demanda consolidada para os voos regulares. Por isso, já estamos trabalhando para manter essa conexão aérea essencial", afirmou.
A Azul comunicou que a suspensão dos voos em Três Lagoas ocorrerá a partir de 10 de março e faz parte de um conjunto de ajustes operacionais adotados pela empresa em vários aeroportos do Brasil.
A decisão, segundo a companhia, tem relação com a limitação da frota de aeronaves e ajustes estratégicos no planejamento da malha aérea. A empresa também está em um processo de fusão com a Gol, o que tem impactado suas operações em diversas regiões do país.
Diante da situação, a Prefeitura de Três Lagoas enfatiza que essa é uma decisão unilateral da Azul e que o município está plenamente capacitado para continuar recebendo voos comerciais.
Para tentar reverter o cenário, a gestão municipal já mobilizou o Governo do Estado, que demonstrou total apoio à iniciativa, além de realizar reuniões com representantes da indústria local. Uma das estratégias estudadas é a compra antecipada de passagens por empresas da região, o que poderia viabilizar a continuidade da operação.
"Estamos empenhados em encontrar uma solução que garanta o acesso aéreo para Três Lagoas, seja por meio da permanência da Azul, seja trazendo uma nova companhia para operar na cidade. O aeroporto é um ativo importante para a economia local e não vamos medir esforços para assegurar essa conectividade", concluiu Marcos Junior.