O lutador de jiu-jitsu Erberth Santos de Mesquita, de 31 anos, preso em agosto de 2023 por equipes do Batalhão de Choque, utilizou as redes sociais na noite de ontem (31), para se defender das acusações de estupros e roubos cometidos na Capital e em Três Lagoas.
Na publicação feita pelo atleta, ele garante que não tem celular no presídio e diz que pediu para uma pessoa de sua confiança fazer o post. Erberth ainda comenta que tem muita coisa para dizer, mas devido às circunstâncias ele não pode.
Em trecho escrito e publicado nas redes sociais, o lutador diz que os amigos que ele sempre ajudou sabiam que ele nunca faria nada disso (os estupros).
“Jamais, faria algo desse tipo, algo que eu abomino. Mas também tenho minha parcela de culpa, afinal não sou nenhum ingênuo, não sou nenhum santo e por isso estou aqui pagando o preço por minhas escolhas erradas, trancado longe de todos e tudo que amo”, disse.
Erberth e outro lutador André Pessoa, de 29 anos, foram presos em Boituva, no interior de São Paulo, após terem cometido série de crimes contra garotas de programa.
Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul quatro mulheres procuraram a Deam (Delegacia Especializada de Proteção à Mulher) da Capital e relataram que foram estupradas e roubadas pelos atletas. Além disso, uma mulher de Três Lagoas e um frentista de Terenos identificaram os dois como sendo autores do roubo.
A dupla veio ao Estado para uma palestra sobre mudança de vida no esporte, que aconteceria em um evento na cidade de Aquidauana, mas não apareceu no local.
Segundo o tenente-coronel Rigoberto Rocha da Silva, comandante do BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar, Erberth teria uma história de superação e por isso foi chamado para o evento, no entanto, quando ele não apareceu, levantou uma preocupação nos organizadores.