Francisco Rafael Ramires é produtor de coco em Terenos. A propriedade rural intitulada Reserva Canindé é conhecida pelas suas atrações no turismo. Porém, no início, era desenvolvida a cultura da banana e após lidar com dificuldades climáticas o produtor reacendeu a paixão de produzir por meio da atividade do coco.
“Depois que o turismo já estava estabelecido aqui na propriedade, a gente voltou a plantar e desenvolver a atividade do coco. Uns três anos atrás teve um evento aqui, o Senar veio junto, porque eles estavam começando a colocar técnicos na parte de turismo. E nessa visita técnica, que eu tive contato com o Senar, no final, não trouxe uma pessoa do turismo, mas trouxe uma pessoa da Assistência Técnica (e Gerencial) na parte da fruticultura.”, afirma Francisco.
O produtor ressalta a preocupação com a natureza ao mencionar que busca atender todas as legislações ambientais, e destaca ainda, que a propriedade possui 180 hectares, com área produtiva de apenas 60, e protegendo o resto como área verde.
“Então a gente está levando essa mesma filosofia para a parte de plantio. E veio de encontro a Assistência Técnica e Gerencial do Senar que trouxe um técnico para a gente que é bem voltado para a parte da agroecologia”, frisa, o produtor.
Francisco relata que o objetivo é atingir o nível de excelência dos frutos produzidos no nordeste. “É o tão famoso ‘coco da Bahia’. Para falar a verdade, se trabalhar bem e se cuidar bem, o nosso coco aqui não perde em nada”.
O produtor rural aponta ainda que a educação recebida pelo Senar/MS foi essencial para ter um novo olhar.
“É a educação para eu trabalhar. Eu comecei a dar valor em certas coisas que eu não dava, comecei a anotar tudo que eu faço, comecei a tentar colocar regra e ordem. Essas coisas eu não conseguia fazer, e isso, a Assistência Técnica e Gerencial do Senar trouxe para mim”.
Francisco reforça ainda que agora está mais comprometido.
“Hoje eu tenho! Para mim, foi o Senar que trouxe isso. Me mostrou toda a importância que faz dentro da propriedade. Então eu só tenho que exaltar”, finaliza.