Com três unidades em operação e investimentos que ultrapassam os R$ 22 bilhões, a Suzano reafirma sua posição de destaque na indústria de papel e celulose em Mato Grosso do Sul. A empresa, que está no estado há 16 anos, responde hoje por quase metade da capacidade instalada de produção sul-mato-grossense — um total de 5,8 milhões de toneladas anuais — e é protagonista do chamado “Vale da Celulose”, região que concentra os maiores players do setor no Brasil.
Desde a inauguração da primeira fábrica em Três Lagoas, em 2009, a capacidade de produção da companhia cresceu mais de 340%. Em 2017, a expansão com a segunda linha em Três Lagoas ampliou a capacidade para 3,25 milhões de toneladas. Já em 2024, a Suzano colocou em operação sua terceira unidade no estado, em Ribas do Rio Pardo. Batizado de Projeto Cerrado, o empreendimento recebeu R$ 22,2 bilhões em investimentos e adicionou mais 2,55 milhões de toneladas à produção anual da empresa.
Segundo Maurício Miranda, diretor industrial da Regional Sul da Suzano, a atuação da companhia vai além da indústria: “Fazemos parte da transformação socioeconômica do estado. Investimos em educação, capacitação profissional, apoio à agricultura familiar e fortalecimento do comércio local, com base no nosso compromisso de que só é bom para a empresa se for bom para o mundo.”
Crescimento acelerado e impacto regional
A presença da Suzano impulsiona o desempenho de Mato Grosso do Sul no mercado global. O estado é, atualmente, o maior exportador de celulose do país, responsável por cerca de 35% do volume nacional. A produção florestal também acompanha esse crescimento: a área plantada com eucalipto deve ultrapassar 1,7 milhão de hectares na safra 2024/2025, posicionando MS à frente de Minas Gerais.
Além da Suzano, o polo florestal de MS conta com a Eldorado Brasil e novos projetos em andamento. A chilena Arauco planeja iniciar operações em Inocência em 2028, com capacidade para 3,5 milhões de toneladas/ano e investimento de R$ 25,1 bilhões. Em Bataguassu, a Bracell prevê construir uma fábrica com capacidade de 2,6 milhões de toneladas anuais.
Geração de emprego, energia e inclusão social
As operações da Suzano no estado geram mais de 9 mil empregos, entre diretos e indiretos. Nas fábricas, são 1,4 mil colaboradores (800 em Três Lagoas e 650 em Ribas do Rio Pardo), e nas florestas, mais de 7,1 mil, com destaque para a presença feminina: mais de 1.400 mulheres atuam nas operações em MS.
As unidades também se destacam pela produção de energia renovável: a de Três Lagoas gera 150 MW médios e a de Ribas, 180 MW — volumes capazes de abastecer, respectivamente, 1,9 milhão e 2,3 milhões de pessoas. A empresa reutiliza 85% da água captada, gera os próprios insumos químicos e adota tecnologias inovadoras, como a gaseificação da biomassa.
A atuação socioambiental inclui ainda 808 mil hectares de base florestal, dos quais 250 mil são destinados à conservação ambiental. A logística da unidade de Ribas é otimizada, com raio médio de 65 km entre floresta e indústria, e cerca de 50% do transporte é feito por hexatrens, reduzindo as emissões de carbono.
Apoio à agricultura familiar
A Suzano também tem investido na inclusão produtiva. Em 2024, destinou cerca de R$ 5 milhões a projetos de desenvolvimento rural, em parceria com prefeituras e instituições. Entre os destaques estão ações para fortalecer a bovinocultura de leite, a produção de hortifrúti e a colheita de sementes florestais nativas por famílias assentadas.
Durante a construção da fábrica em Ribas, a empresa destinou mais de R$ 300 milhões à infraestrutura urbana e à habitação. Foram entregues 954 moradias, um centro médico, obras de pavimentação e drenagem, além do apoio a 21 projetos sociais.
Com foco em inovação, sustentabilidade e desenvolvimento social, a Suzano consolida não apenas sua liderança industrial, mas também o papel de agente transformador no crescimento econômico e humano de Mato Grosso do Sul.
Com informações do Campo Grande News
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