Em uma sexta-feira caótica (23), Três Lagoas enfrentou uma série de incêndios de grandes proporções que devastaram tanto áreas urbanas quanto rurais.
As chamas violentas se espalharam rapidamente, atingindo a Primeira e Segunda Lagoas, além de diversas fazendas na região, deixando um rastro de destruição.
Até um caminhão pipa da prefeitura municipal que tentava conter o avanço do fogo, foi tragicamente consumido pelas chamas, e várias residências, junto com a vida de inúmeros animais, foram perdidas na zona rural.
O Corpo de Bombeiros, com apoio de moradores, brigadistas e da Defesa Civil, mobilizou equipes por toda a cidade na tentativa de controlar o desastre.
No entanto, os fortes ventos e a seca severa transformaram a vegetação em um combustível perfeito, espalhando o fogo rapidamente e cobrindo Três Lagoas com uma densa nuvem de fumaça.
Felizmente, não houve registro de feridos.
A situação agrava ainda mais a crise ambiental e a saúde pública, pois a fumaça tóxica aumenta o risco de problemas respiratórios e ameaça as construções.
O lixo inflamável descartado de forma inadequada e o mato seco, devido à falta de chuvas, tornam o cenário ainda mais perigoso.
Durante o mês de agosto, a cidade já vinha enfrentando de cinco a seis incêndios diários em terrenos baldios e áreas de pastagem.
A previsão para setembro é ainda mais preocupante, com a expectativa de um aumento significativo nas queimadas urbanas, à medida que o clima seco e sem chuva se intensificam.