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Defensoria Pública de MS lança campanha contra golpes virtuais e ensina como se proteger

Foto: reprodução
Da redação
1/6/2025
às
7:20

Com a popularização das novas tecnologias, os crimes virtuais também se tornaram mais comuns — e, principalmente, mais sofisticados. Pensando nisso, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul lançou uma campanha para alertar a população sobre os principais golpes praticados na internet e oferecer dicas simples, mas eficazes, de como evitá-los.

Segundo o defensor público Carlos Eduardo Oliveira, que à época coordenava o Núcleo de Defesa do Consumidor da instituição, a ideia é não só garantir acesso à Justiça, mas também à informação — o que pode impedir que o golpe aconteça. “Informar é proteger. E esse é também um papel da Defensoria”, destaca.

Os golpes mais comuns na internet

A campanha traz uma explicação clara sobre os seis principais golpes em circulação atualmente, que muitas vezes passam despercebidos até pelos usuários mais atentos. Veja quais são:

  • Phishing: Mensagens falsas (por e-mail ou WhatsApp) que imitam empresas ou instituições para roubar dados.
    🧪 Exemplo: e-mail supostamente da Receita Federal pedindo acesso à conta GOV.BR.
  • Vishing: Ligação de criminosos fingindo ser do banco ou de uma central de segurança.
    📞 Exemplo: telefonema sobre “movimentações suspeitas” na conta.
  • Smishing: Mensagens de texto com links fraudulentos, geralmente prometendo brindes ou prêmios.
    📱 Exemplo: SMS com link para resgatar “voucher” que instala vírus no celular.
  • Sites falsos: Lojas virtuais que parecem reais, mas nunca entregam o produto.
    🛒 Exemplo: páginas sem CNPJ, com domínios estranhos e preços muito abaixo do normal.
  • Anúncios enganosos em marketplaces: Golpistas usam sites conhecidos como OLX e Facebook Marketplace para enganar compradores, desviando negociações para fora da plataforma.
    💸 Exemplo: vendedor que evita concluir a transação dentro da plataforma segura.
  • Boletos falsos: Criminosos enviam ou disponibilizam boletos com códigos alterados, que desviam o dinheiro para contas indevidas.
    📄 Exemplo: fatura de energia obtida fora do site oficial da empresa.

Como se proteger?

A campanha também apresenta orientações práticas que podem evitar muita dor de cabeça. Entre as principais dicas estão:

✅ Pesquise a reputação da loja e leia avaliações de outros consumidores.
✅ Dê preferência a sites conhecidos e que ofereçam canais de pagamento seguros.
✅ Desconfie de preços muito abaixo da média ou pedidos de pagamento via Pix direto.
✅ Antes de pagar um boleto, confira se os dados do beneficiário batem com os da empresa.
✅ Verifique se o site tem cadeado de segurança (🔒) e começa com “https”.
✅ Nunca compartilhe informações pessoais por telefone, e-mail ou SMS.
✅ Evite clicar em links desconhecidos ou suspeitos, mesmo que pareçam confiáveis.

Com essa iniciativa, a Defensoria busca fortalecer o papel da informação na prevenção aos crimes digitais. E o alerta é claro: no mundo virtual, o cuidado deve ser redobrado.