A criação da cultura da inovação depende mais do envolvimento das pessoas que controlam os recursos essenciais, do que da amplitude da participação dos colaboradores no processo.
Na mesma linha, a amplitude e a ousadia dos atores do ecossistema de inovação para a cultura da inovação também estão fortemente atreladas à:
· maneira com que os atores aprendem sobre o mercado, o cliente, seus hábitos, estilo de vida, preferências, tendências...
· maneira com que os atores enxergam e tratam os negócios, o mercado e as políticas públicas.
· maneira com que os atores articulam e gerenciam detalhes relevantes da proposta de valor (motivo convincente) para trazer e manter o time que gera ações de fato.
· maneira com que o ecossistema se apresenta para o mercado.
· maneira com que os atores gerenciam os valores que agregam.
As sustentabilidades social, empresarial, cultural e ambiental estão fortemente atrelados à capacidade do ecossistema de se renovar e promover crescimento a partir da criação e aproveitamento de perspectivas e oportunidades.
A partir de várias experiências, leituras e aprendizados, adotei alguns critérios como referência para “tocar em frente”:
· Buscar sempre ultrapassar o limite do igual: Uns passarão pela porta, outros derrubarão a parede inteira se for necessário!!! (não me lembro o autor).
· Ousar nos temas: Isso pode aumentar a possibilidade de acertar ou errar, mas nos mantem em movimento. Lembrando de tornar esses temas ao alcance dos interessantes.
· Construir assuntos relacionados ao cotidiano das pessoas e empresas: Isso aproxima a teoria da vida real.
Pensar e agir precisam ter significado, coerência e consistência na capacidade de converter os enunciados em ações reais e efetivas.
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Por Ana Carla Castello
Administradora, mentora e consultora em inovação para pequenos negócios, apaixonada por ecossistemas de inovação.
Instagram: @anacarlacastello.br