O Governo de Mato Grosso do Sul pretende dar um salto no desenvolvimento de ecossistemas inovadores, articulando com mais força a integração entre universidades, empresas e sociedade.
No centro dessa estratégia, estão ambientes como hubs de inovação, laboratórios e incubadoras, apoiados por instrumentos como acordos de confidencialidade e boas práticas de propriedade intelectual — pilares considerados essenciais para acelerar parcerias e a transferência de tecnologia.
O secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna, disse que iniciativas como maratonas de ideias, desafios tecnológicos corporativos e editais de fomento terão papel de destaque em 2026.
"A proposta é clara: transformar Mato Grosso do Sul em um polo de inovação aplicado às demandas regionais, com soluções que partem da academia, passam pela empresa e chegam à sociedade", explicou Ricardo Senna.
O 1º Seminário da Rede NITs MS (Núcleo de Inovação e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), realizado na terça-feira (2) em Campo Grande, reuniu representantes de instituições como Fiocruz, Senai, UEMS, IFMS, UFGD, UFMS, UCDB e Senac.
O evento, organizado em parceria entre Semadesc, Sebrae/MS e MS Inova Mais, destacou-se como espaço de articulação entre centros de pesquisa, poder público e setor privado.
Um dos destaques foi a assinatura de um Protocolo de Intenções com a ANBIOTEC Brasil, que abre novas frentes de colaboração no campo da biotecnologia.
Para o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, os avanços recentes no marco regulatório foram decisivos para fortalecer o setor.
"Com acesso ampliado a fundos como o FDCO e editoriais alinhados com agências federais como Finep e Sudeco, o Estado está mais preparado para apoiar projetos estratégicos em pesquisa e inovação. A meta agora é transformar essas condições em resultados concretos, promovendo o desenvolvimento sustentável e impulsionando a economia local por meio da ciência aplicada", finaliza Jaime Verruck.
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