Sete municípios de Mato Grosso do Sul foram identificados com áreas de risco pelo aplicativo Prevenção de Desastres, desenvolvido pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil). O mapeamento aponta possíveis problemas como inundação, erosão e enxurrada no Estado.
Na região do Pantanal, os municípios de Corumbá e Ladário se destacam no mapa com alta suscetibilidade à inundação. Ainda em Corumbá, há grande risco de enxurrada. No município de Coxim, o risco pontuado pelo aplicativo é inundação e erosão de margem fluvial, dos rios Coxim e Taquari.
De acordo com o mapeamento, o município de Coxim está sujeito a inundações recorrentes, e a sugestão de intervenção proposta é a implantação de um sistema de drenagem eficiente, e sistema de alerta de chuvas para que os moradores possam ser removidos do local com antecedência.
Ruas inundadas em Campo Grande em 2023, depois de temporal (Foto: Arquivo)
Na segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, Dourados, o risco é de inundação devido à confluência dos córregos Água Boa e Rego d'Água. No município de Porto Murtinho, o risco é de inundação pelos diques construídos entre as décadas de 1970 e 1980, com a finalidade de conter as águas provenientes da inundação do Rio Paraguai.
Em Camapuã, o risco também é de inundação e erosão de margem fluvial do córrego Garimpinho. Assim como os demais municípios, Nioaque também aparece com o risco de inundação do Rio Nioaque, com alto grau de risco. "Ao menos desde 2003 há inundações que atingem casas com perdas materiais. Em 2003 o nível d'água atingiu o telhado de diversas moradias", descreveu o aplicativo.
Aplicativo pode ser baixado tanto em sistemas Android, como IOS, e é possível registrar informações no mapeamento e cadastrar inundações ou deslizamentos que tenham presenciados.