A segunda fase da Operação Renorcrim, realizada entre os dias 18 de abril e 2 de maio, resultou em um duro golpe contra o crime organizado no país. Com ações concentradas nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia, a ofensiva apreendeu R$ 29 milhões em dinheiro e bens, além de armas, drogas e equipamentos utilizados por facções criminosas.
Coordenada em nível nacional pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a operação foi executada em parceria com diversas forças policiais e teve como objetivo desarticular núcleos de liderança e logística de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro.
Durante a ação, as equipes cumpriram 565 mandados de busca e apreensão e realizaram 541 prisões. Entre os materiais recolhidos estão 110 armas de fogo e 1,5 tonelada de entorpecentes, além de veículos, celulares e documentos usados pelas facções para manter suas atividades.
O prejuízo direto causado ao crime organizado já ultrapassa R$ 35,3 milhões, mas pode chegar a R$ 67 milhões com o avanço das investigações e o bloqueio de ativos e estruturas financeiras.
A ofensiva é resultado da Operação Flash Point – Renorcrim II, desencadeada a partir do avanço de investigações que apontaram uma expansão territorial de grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) na região Centro-Oeste. O foco principal foi enfraquecer a base operacional e logística dessas organizações, impedindo que continuem financiando crimes violentos e ampliando seu domínio.
Além da apreensão de armas e drogas, os agentes confiscaram aparelhos celulares que eram usados para coordenar ações criminosas entre diferentes estados.