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MS segue em alerta para aumento de internações por síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz

Foto: reprodução
Da redação
12/5/2025
às
7:35

O mais recente boletim InfoGripe, divulgado nesta quarta-feira (8) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que Mato Grosso do Sul continua em alerta para o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas próximas semanas.

Segundo o levantamento, o Estado apresenta tendência de alta no risco de internações, o que exige atenção das autoridades de saúde e da população.

MS está entre 13 unidades da federação com o mesmo padrão de crescimento, ao lado de estados como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pará e Rio Grande do Sul. Em contrapartida, Campo Grande apresenta tendência de estabilidade, indicando um cenário menos crítico na capital neste momento.

Casos e óbitos em 2024

De acordo com o boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (SES), 2.420 internações por SRAG foram registradas em Mato Grosso do Sul desde o início do ano. As mortes pela síndrome já somam 167, conforme dados consolidados até 26 de abril.

Crianças e idosos continuam entre os mais vulneráveis

O estudo da Fiocruz observa uma desaceleração na incidência de SRAG causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças pequenas, especialmente na região Centro-Oeste, onde a circulação do vírus aumentou a partir do final de fevereiro. Apesar dessa desaceleração, os índices ainda permanecem elevados, o que mantém o grupo infantil sob risco.

Entre os idosos, a situação continua preocupante. Embora a circulação do vírus da Covid-19 (Sars-CoV-2) esteja em baixa no país, ele ainda é a principal causa de morte por SRAG nesse grupo etário, seguido pelos casos de influenza A.

Recomendações da Fiocruz

Diante do cenário, a Fiocruz reforça medidas de proteção, especialmente para pessoas com maior vulnerabilidade. A instituição recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração, além de manter a vacinação contra a gripe em dia, como forma de reduzir o risco de agravamento de quadros respiratórios.