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Criador de conteúdo, blogueirinho ou alguém que sabe vender no digital?

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Giovanna Maia
1/10/2024
às
17:10

Existe um medo - ouso até dizer que é um terror - na vida de quem contrata um profissional, equipe ou até mesmo agência para cuidar da divulgação (vulgo, marketing) da sua empresa e negócio.

O medo é de ouvir ou ler a mensagem “Fulano, preciso que crie os seguintes conteúdos”. Parece que os cabelos arrepiam, as mãos tremem e a cabeça começa a te dizer “Não, eu não vou fazer isso. Contratei uma empresa justamente para não precisar encostar nisso.” Mas, preciso te dizer, meu caro, minha cara, se o negócio é seu, você não poderá ficar longe da criação de conteúdo dele, que é uma das ferramentas atuais para venda, negociação e fidelização dos seus clientes.

E para entender isso, vamos voltar algumas casas e rever o que é um negócio.

Todo negócio deve ter o seu core business. Ou seja, aquilo para o qual ele existe, qual necessidade ele supre e qual problema resolve. E para definir esse core business, o dono comumente olha para si, para a própria história (sua formação, o que ele deseja construir e os porquês), e isso é o que dá a ‘sustância’ para que a ideia saia do papel e se torne uma empresa concreta.

Isso é o que acontece na maioria dos negócios, o caso de investidores é um pouco diferente, mas a essência da gestão ainda vem do dono.

Ou seja, um negócio saudável, que tende a perdurar e crescer de forma sólida, é fundamentado nas crenças e valores do seu fundador —esse é o caminho mais certeiro para dar certo. E essas bases fundamentais devem ser usadas em casa parte do negócio, e o marketing é uma delas.

Consegue enxergar com mais clareza agora o porquê você não pode se isentar do marketing e do conteúdo do seu negócio? Isso pergunto para donos de empresas, porque para profissionais liberais é uma obrigação - se você quiser dar certo.

E tudo isso que te disse aqui é para mostrar que as pessoas não gostam de acompanhar um perfil frio, com cara de panfleto digital que não tem nada de social que a rede [social] promete ter. Pare e pense por um instante nas pessoas que você, como dono de negócio, segue no seu Instagram. São lojas que só postam venda ou são perfis que compartilham vida?

Esse comportamento não exclusivo seu e meu, é geral. Se as redes sociais estão aí para socializar, você não pode entregar seu perfil - seja pessoal ou dá empresa - para uma “estratégia” que visa postar apenas produtos, dizer os seus benefícios e o valor. Isso é frio, não tem personalidade e não dá resultado - já tentei, já testei e comprovei.

Ser criador de conteúdo é uma premissa de todo empreendedor que sabe usar as redes sociais como ferramenta da forma correta. E não se engane, você não precisa ter ideias mirabolantes, designs fabulosos e pensar fora da caixa para envolver as pessoas nos seus conteúdos.

Quem te diz que “ih, começou a postar no Instagram, virou blogueirinha(o), que ridículo” é a mesma pessoa que abre o próprio perfil e não faz a mínima ideia do que fazer. Portanto, não deve ser considerado. As decisões que você toma para o seu negócio devem levar você e sua empresa adiante, não os comentários infelizes.

E quanto antes você se desvencilhar desse pensamento que te deixa com insegurança e vergonha, antes verá seu negócio crescer e alcançar mais pessoas na internet.

Não é promessa vazia, é a realidade e um pouco de lógica: se você aparece, vão te ver. Se você aparece do jeito certo, vão querer estar com você ou conquistar o que você mostra.

Pense nisso e experimente agir.

Te vejo no próximo artigo.

Por Giovanna Maia

Especialista em marketing

Instagram: @agiovannamaia