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TSE define limite de gastos para campanha de prefeitos e vereadores nos 79 municípios de MS

Foto: reprodução
Da redação
23/7/2024
às
9:00

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou na última quinta-feira (18) os limites de gastos para as campanhas de prefeito e vereador nas eleições municipais de outubro deste ano. Em Campo Grande, cada candidato a prefeito poderá gastar até R$ 13,8 milhões no total, considerando o primeiro e o segundo turno.

Curiosamente, o voto mais caro será registrado em Figueirão, o menor colégio eleitoral do estado. Nesta cidade, cada voto poderá custar R$ 144,06. Os valores são baseados nos limites das eleições de 2016, ajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme divulgado pelo IBGE e estabelecido por lei.

Os candidatos que ultrapassarem esses limites serão penalizados com uma multa de 100% sobre o valor excedido e podem responder por abuso de poder econômico.

Em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, com seus 646.242 eleitores, terá a campanha para prefeito mais cara, podendo chegar a R$ 9,883 milhões no primeiro turno e mais R$ 3,953 milhões se houver segundo turno. O custo médio por voto no primeiro turno será de R$ 15,29, aumentando para R$ 21,41 no segundo turno.

Dourados apresenta o segundo maior gasto, com um limite de R$ 1,889 milhão. Com 163.247 eleitores, o custo por voto será de R$ 11,57, um dos mais baixos do estado. Em terceiro lugar está Paranaíba, com um limite de R$ 1,886 milhão, resultando em um custo de R$ 58,84 por voto, apesar de não estar entre os cinco maiores colégios eleitorais.

Costa Rica, com 22.471 eleitores, tem um limite de R$ 1,549 milhão, resultando em um custo médio de R$ 58,97 por voto, sendo o quarto maior gasto. Em quinto lugar está Maracaju, onde cada voto custará R$ 44,36, com um limite de R$ 1,317 milhão para a campanha de prefeito.

Outras cidades com limites de gastos acima de R$ 1 milhão incluem Três Lagoas (R$ 1,083 milhão), onde cada voto custará R$ 12,45, e Corumbá (R$ 1,081 milhão), com um custo médio de R$ 15,96 por voto.

Em Figueirão, o investimento mais alto será cobrado dos candidatos a prefeito. O limite de campanha na cidade, com 2.760 eleitores, será de R$ 397.617,91, resultando em um custo médio de R$ 144,06 por voto, quase dez vezes mais que o valor gasto pelos candidatos em Dourados.

Em 21 cidades, o limite de gastos será de R$ 159,8 mil.